Sinopse:
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Livro "Pocotó" (e-book) |
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FAÇA UM BRASIL DIFERENTE ONDE A NOSSA ÚNICA ARMA SEJA OS LIVROS Olá, sou Ademir Pascale, criador da REVISTA CONEXÃO LITERATURA. Sabemos que ...
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Livro "Pocotó" (e-book) |
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UM MEMORÁVEL é alguém que merece ser lembrado, ou guardado na memória, pelo que fez. Não é necessariamente um herói, já que a vida e os seres humanos são bem mais complexos do que podemos perceber tanto no dia a dia quanto nos grandes acontecimentos, mas alguém que pode ter vários rostos. Todos eles, de algum modo, marcantes. E convém que não deixemos de encará-los. “Ninguém é apenas uma foto fixa”, diz Lídia Jorge, a mais da
E é justamente a partir da fotografia de um grupo de homens e duas mulheres, tirada num restaurante, em agosto de 1975, que a protagonista de Os Memoráveis (LeYa Brasil) inicia uma viagem de volta ao passado para entender de que país veio, de que povo faz parte e quais histórias pessoais a fizeram nascer e a constituem para sempre.
Ela, uma repórter portuguesa residente em Washington, é convidada a voltar à sua terra natal para fazer um documentário sobre a Revolução de 25 de abril de 1974, também conhecida como a Revolução dos Cravos. Regressa a Portugal, passa a entrevistar integrantes do movimento revolucionário e testemunhas dos acontecimentos, revisitando os mitos da revolução.
É aí que se surpreende com o efeito da passagem do tempo, não só sobre esses homens e mulheres e sociedade, mas também sobre a sua própria memória, sobre seus anos de infância e início de juventude – já muito depois de a revolução se tornar passado – e sobre a relação que tem com os pais, um jornalista português que antecipava o futuro em suas crônicas e uma atriz belga.
“Há uma estupidez inerente às coisas, como também há uma sabedoria, e essa realidade bipolar ora nos mostra a face esquerda, ora nos mostra a outra face.”
Os memoráveis
LeYa Brasil
Ficção Portuguesa / Romance
Formato: 16,5x22,5x1,9 cm
Páginas: 352
Preço: R$69,00
Preço e-book: R$48,30
Sobre a autora
LÍDIA JORGE nasceu em 1946, em Boliqueime, no Algarve, numa família de emigrantes e agricultores. Formou-se em filologia românica pela Faculdade de Lisboa e foi professora do ensino médio em Moçambique, período que considera um dos mais felizes de sua vida. Da sua vasta obra destacam-se os romances O dia dos prodígios (1980), O cais das merendas (1982), Notícia da cidade silvestre (1984), A costa dos murmúrios (1988), adaptado para o cinema, O jardim sem limites (1995), O vale da paixão (1998), O vento assobiando nas gruas (2002), Combateremos a sombra (2007), A noite das mulheres cantoras (2011) e Estuário (2018). É uma das grandes representantes da literatura europeia contemporânea e em 2020 tornou-se a quarta autora de língua portuguesa a receber o prêmio da Feira Internacional do Livro de Guadalajara.
Em narrativa intimista, o autor best-seller reflete sobre o comportamento humano em trama permeada de crises de identidade, indecisões, acertos e desacertos
Desde o título, o novo livro de Fausto Panicacci, A ilha e o espelho, denota a contradição como estado natural do ser humano. Todos são formados por aquilo que reconhecem no outro e a única forma de amar verdadeiramente alguém é compreender seus paradoxos, escreve o autor na ficção literária publicada pela Maquinaria Editorial.
As reflexões – e de certo modo os desconfortos – com os quais o leitor se depara emergem na história de encontros e desencontros entre o protagonista, Theo B., e um grupo de amigos apaixonados por fotografia, ele brasileiro, eles de diferentes nacionalidades. O local onde tudo começa é o The Eagle, um pub situado em uma das cidades estudantis mais antigas da Europa: Cambridge.
Entre aforismos e citações sobre as diferentes áreas do conhecimento, o autor do best-seller O silêncio dos livros revela traços do comportamento dos personagens, especialmente a forma como lidam com seus dilemas pessoais. A partir as vivências, problematiza também questões sociais como xenofobia, crise dos refugiados, poluição e violência contra a mulher.
Um dos grandes desafios da vida é esse paradoxo da Beleza e dor: compreender todo aquele mal sem perder a fé no humano, acreditar em estados contraditórios, amar o próprio paradoxo, o que só é possível a quem consiga contemplar a dignidade da vida humana — de qualquer vida humana. (A ilha e o espelho, p. 291)
A descrição detalhista das mãos sendo aquecidas na chama da minúscula vela redonda ao cheiro de tinta exalado por um painel de fotografias revela uma das marcas mais proeminentes na escrita do autor, apaixonado tanto por livros como por fotografia e história da arte. A propósito, o projeto gráfico conta, na capa, com a pintura do artista curitibano Rafael Mesquita.
Os olhos que se revelam sobre o rosto encoberto reforçam com uma conclusão evidente na narrativa intimista de Fausto Panicacci: observar o ser humano é descortinar um paradoxo.
Ficha técnica:
Título: A ilha e o espelho
Autor: Fausto Luciano Panicacci
Editora: Maquinaria Editorial
ISBN: 978-6588370339
Páginas: 304
Formato: 16×23 cm
Preço: R$ 59,90
Link de venda: Amazon
Sinopse: Tudo começou nas esquinas de Cambridge. Após ser confundido com um tal de Lucca por um rapaz que andava de bicicleta, Theo B. é convidado para conhecer seus amigos em um pub – onde estava o verdadeiro Lucca, um fotógrafo italiano que foi correspondente de guerra. A semelhança física entre eles era inegável. Entre uma cerveja e outra, Theo B. ouve as histórias de cada um e, ao final da noite, todos já pareciam velhos amigos.
É a partir desse grupo eclético de amigos que nasce a trama central de A ilha e o espelho. Abordando temas como xenofobia, crise dos refugiados, agressão física e moral, poluição plástica, violência contra a mulher – e a forma como os personagens se comportam frente a esses problemas – a obra ensina que “somos o que nos reconhecemos no outro, o que fazemos ao outro, o que amamos no outro, o que perdoamos no outro, o que perdemos no outro”.
Sobre o autor: Fausto Luciano Panicacci é Doutor em Ciências Jurídicas pela Universidade do Minho (Portugal). Formado em Direito (Largo São Francisco, USP), estudou Fotografia, História do Cinema e História da Arte. É também autor de O silêncio dos livros (romance), de Naufrágios (coletânea de contos e poemas), e de obra jurídica. Escritor, fotógrafo e promotor de Justiça, ministrou aulas na pós-graduação no GVLaw da FGV/SP. Integra os grupos literários O que restou e Library.
Site: https://faustopanicacci.com.
Redes Sociais:
https://www.facebook.com/
https://www.instagram.com/
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Marana é formada em jornalismo na USP e é mestre em Teoria da Literatura pela Universidade de Lisboa |
“O livro de Marana Borges já pega pelo título. A epígrafe é o segundo passo para mergulhar no universo dessa autora, cuja prosa mescla-se à poesia, produzindo parágrafos únicos com uma leve pitada de ironia e inteligência.” – Ana Paula Maia, escritora
SINOPSE
Um teclado sem pilhas, carretéis vazios, o jardim de inverno em um país tropical. A partir dos objetos e espaços de casa de infância, a narradora reconstrói a arquitetura da sua própria história: a ausência do pai, a mãe controladora e a relação confusa com o irmão. A casa aos poucos ergue-se como grande personagem e o centro de um segredo silenciado pela família. Neste romance-poema, inúmeros tempos e olhares se atravessam para traçar um plano de fuga. Com toques de ironia e um lirismo incomum, Marana Borges nos enlaça em uma trama sobre lugares e relações difíceis de abandonar. Mobiliário para uma fuga em março, seu romance de estreia, ganhou o prêmio Minas Gerais de Literatura.
CURIOSIDADES
Relações familiares: O livro fala sobre como pode ser difícil sair de casa e abandonar laços familiares – e de como, mesmo ao deixá-los, eles nos perseguem.
Violência & mulher: Com um discurso poético, a narradora tenta dar conta da violência, sem nunca conseguir nomear o que de fato aconteceu. A narrativa é ambígua, e cabe ao leitor tirar suas conclusões.
Língua portuguesa & imigração: A história se passa entre São Paulo e Lisboa, e celebra o encontro entre as variantes do português do Brasil e de Portugal. Todo um novo vocabulário é revelado para o leitor brasileiro, bem como as dificuldades do imigrante para se integrar a um outro país.
Forma experimental: O livro é um "romance-poema", termo que a autora concebeu. Em capítulos curtos, prosa e poema se revezam, se complementam e se disputam. Conforme o livro avança, fica mais difícil estabelecer os limites: a prosa vai se estilhaçando e virando verso.
Influências literárias: A obra dialoga com Hilda Hilst, Marguerite Duras, Samuel Beckett e Guimarães Rosa, entre outros.
BIO
Marana Borges nasceu em São Paulo em 1984. Estudou artes marciais, teatro, astrologia. Formou-se em Jornalismo na USP e é mestre em Teoria da Literatura pela Universidade de Lisboa. Como ficcionista, foi selecionada para uma bolsa de criação literária concedida pela Fundação Biblioteca Nacional, e seus contos receberam o prêmio Humberto de Campos. Mobiliário para uma fuga em março, seu romance de estreia, ganhou o prêmio Minas Gerais de Literatura.
FICHA
Título: Mobiliário para uma fuga em março
Autora: Marana Borges – site: maranaborges.com
Literatura brasileira / Romance
Páginas: 400
Formato: 13,8×20,5 cm
Valor: R$ 64,90
ISBN: 978-65-5553-032-2
Ano de publicação: 2021
Editora Dublinense dublinense.com.br
(Link direto: bit.ly/mobiliarioparaumafuga )
Três jovens interligados vivenciam as feridas que a nossa sociedade perpetua: violência, injustiça e bullying, numa comunidade carente do litoral de São Paulo, até encontrarem um ex-repórter de guerra que poderá mudar o rumo de suas vidas.
Editora: Mafra Editions
Autor: Ademir Pascale
Prefácio: Sérgio Simka
Nº de páginas: 71
Ano: 2022
PARA BAIXAR O E-BOOK GRATUITAMENTE: CLIQUE AQUI.
Três jovens interligados vivenciam as feridas que a nossa sociedade perpetua: violência, injustiça e bullying, numa comunidade carente do litoral de São Paulo, até encontrarem um ex-repórter de guerra que poderá mudar o rumo de suas vidas. Mais notícias em breve nos sites: http://www.revistaconexaoliteratura.com.br e https://www.mafraeditions.com
ENTREVISTA:
Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?
George Luiz: Meus primeiros livros eram de RPG, o jogo foi quem me apresentou a literatura na adolescência. Graças a isso, tive a curiosidade de ler O Paraíso Perdido, de John Milton e A Divina Comédia, de Dante Alighieri.
Conexão Literatura: Você é autor do livro "Evolução 2.0 – O super homem”. Poderia comentar?
George Luiz: O livro traz o debate sobre os efeitos da tecnologia no ser humano. Nós a criamos, contudo, a criatura também consegue moldar seu criador. Em algumas épocas, colocou-se uma grande fé na tecnologia, como um meio para melhorar a humanidade, porém houve um desencanto em relação a esse pensamento. No romance abro o debate sobre vários pontos em que a tecnologia atua, como games, redes sociais, tribalismo, violência e jogos de poder entre as classes sociais.
Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?
George Luiz: Estou escrevendo um artigo científico na área de Filosofia da tecnologia, e acabei lendo alguns textos muito interessantes, que serviram de fonte para o romance. Ao mesmo tempo, trago citações a alguns clássicos da literatura que gosto e que fazem referência ao relacionamento do ser humano com a tecnologia, como Frankenstein e Prometeu Acorrentado. Estimo que escrevi o livro em cerca de 5 meses.
Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho que você acha especial em seu livro?
George Luiz:
“A espécie humana foi moldada socialmente no padrão tribal-nômade; durante milhões de anos viveu assim. Ao descobrir a agricultura, o padrão social mudou para tribal-sedentário, ou seja, vocês continuaram com sua visão de tribo, mesmo vivendo de maneira fixa; e até hoje não conseguiram sair disso. Então usam tecnologias e técnicas descobertas para destruir uns aos outros, no intuito de conseguir a hegemonia de sua tribo. A espécie humana pode ser descrita como brucutus sociais que possuem bombas atômicas no bolso.”
Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?
George Luiz: O livro pode ser encontrado no site das Americanas, Submarino, Editora Penalux e Amazon (links abaixo). Nas redes sociais, basta me seguir nas redes sociais e seguir minha página no Facebook (links abaixo).
Para comprar:
Amazon:
https://bityli.com/wOKsq
Penalux:
https://bityli.com/kNVsb
Americanas:
https://bityli.com/YJEyS
Submarino: https://bityli.com/OiCdK
Redes sociais:
Perfil Facebook: https://www.facebook.com/glal.lemos/
Página
Facebook: https://bityli.com/sntxF
Perfil Instagram: https://www.instagram.com/glallemos/
Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?
George Luiz: Estou escrevendo um artigo científico sobre a evolução do ser humano através da tecnologia. Além disso, já possuo o rascunho do meu terceiro romance, que pretendo lançar nos próximos anos.
Perguntas rápidas:
Um livro: Metamorfose
Um (a) autor (a): Kafka
Um ator ou atriz: Jack
Nicholson
Um filme: O sétimo selo
Um dia especial: Aquele em que posso fazer o que quiser
Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?
George Luiz: Gostaria de parabenizar a revista pelo espaço que concede à literatura brasileira contemporânea. Isso é difícil de se encontrar no nosso país. Espero que continuem por muito tempo.
Uma amizade de infância, o despertar de uma paixão e um amor para toda a vida.
✔️O que você vai encontrar neste livro?
Friends to lovers;
Famílias rivais;
Um passado marcado por mágoas;
Cenário campestre;
Quentinho no coração garantido!
Minha Garota para Sempre é mais que um romance, é uma história sobre a força do amor!
Recomendado para maiores de 18 anos.
Disponível no Kindle Unlimited
Gênero: Romance
Autor: Pedro Vinicius Prazo dos Passos
Arte de capa: Maria Madalena de Araujo
Sinopse:
Você acredita em alma gêmea?
Te convido a conhecer a minha história, e tirar as suas próprias conclusões...
Por meio de uma narrativa envolvente (Narrador personagem), este romance autobiográfico, relata um encontro de almas. Há muito tempo desorientado e sem perspectiva de vida, Pedro, um rapaz egocêntrico, conhece uma moça que irá fazê-lo reavaliar as suas crenças. Lhe ensinando, que para ele se tornar homem, primeiro, ele terá que aprender a lutar como uma garota.
Pré-venda disponível: https://www.amazon.com.br/dp/B09R845F3J
Biografia do autor: Pedro Vinicius Prazo dos Passos, 28 anos de idade, natural de Diadema, São Paulo. Atualmente morador da cidade de Itanhaém, baixada santista, desde os 12 anos de idade. Não mede esforços para alegar, que o mar, é o seu maior companheiro.
Formado em licenciatura, na área de educação física. Pedro é professor contratado do estado de São Paulo, tendo como sede, a diretoria de ensino de São Vicente. Aonde ministrou aulas em escolas públicas, nas cidades de Peruíbe, Itanhaém e Praia Grande, até o dia em que resolveu aceitar o seu chamado, e dedicar-se inteiramente, a literatura.
Instagram: https://www.instagram.com/livrolutecomoumagarotaoficial/
Escrito por Andrzej Sapkowski, volume 1 e 2 da saga que contam a vida do bruxo Geralt de Rivia estão disponíveis no Skeelo
O bruxo Geralt de Rivia é provavelmente um dos protagonistas mais conhecidos da ficção nos últimos anos e não só pela série ou jogo, mas também pelos livros que inspiraram todas as produções de The Witcher. Frases como ‘aguenta carpeado’, ‘não toque na plotka’ e ‘a verdade é um fragmento de gelo’ são algumas das marcas desse personagem famoso criado há cerca de 30 anos.
A trama, que se passa na era medieval e mostra os conflitos vividos pelo mutante que caça monstros, é baseada na coleção de obras que têm o mesmo nome e foi escrita pelo polonês Andrzej Sapkowski no final dos anos 80 e publicada no início dos anos 90.
Os livros ‘A espada do destino’ e o ‘Último Desejo’, ambos publicados aqui no Brasil pela WMF Martins Fontes, mostram o início da aventura do bruxo que percorre diferentes povoados oferecendo seus serviços de caça. A história tem claramente influências mitológicas e umas das narrativas mais envolventes do gênero. O que muita gente não sabe é que ambas publicações também existem em formato de audiolivro.Narrado por Mauro Ramos e disponível na plataforma Skeelo Audiobooks (https://audiobooks.skeelo.app/), as duas obras contadas despertam a imaginação diante de cada acontecimento na trama. Além da caça aos monstros, Geralt enfrenta a rejeição das pessoas e precisa lutar de todas as formas para viver. O enredo também tem espaço para romance. Yennefer é o grande amor do bruxo, mas a relação dos dois é desafiadora e envolve traições, medos e angústias.
Vale lembrar que volume 1 e 2 da saga formaram a base que inspirou todas as outras produções de sucesso já conhecidas até agora. E para quem ainda não conhece a história, vale conferir o enredo e voltar no tempo com o bruxo Geralt de Rivia.
Com mais de 400 mil visualizações no Wattpad, Vivian Duarte se destaca com narrativas diferentes das que as leitoras estão acostumadas
A jovem autora Vivian Duarte vem ganhando destaque no mercado com narrativas romanceadas diferentes do habitual. Escritora desde os 13 anos e com mais de 400 mil visualizações no Wattpad, Vivian que tem 26 anos atualmente escolhe trazer para a obra Pequeno Segredo uma nova perspectiva sobre traição e aposta na sororidade feminina.
Depois de se envolver com o chefe e descobrir uma gravidez inesperada, a protagonista precisa lidar com um dilema, pois tem amizade com a noiva do patrão. Ao invés de travar uma disputa amorosa, a personagem opta pelo diálogo. Vivian, que também é autora de O Príncipe e o Sapo e recentemente publicou da coletânea de contos natalinos Conto por Conto.
Você mostrou em seu romance que a infidelidade pode ser encarada com naturalidade. Como foi escrever uma trama diferente das que a maioria das leitoras estão acostumadas?
Me inspirei nos diversos livros, filmes e seriados que vi onde esse tema era abordado e ficava me perguntando: por que os personagens em vez de brigar entre si não conversavam e resolviam as coisas? Eles poderiam evitar 99% dos problemas se dialogassem. Também tive a ajuda de uma profissional que fez uma leitura crítica da obra que me deu algumas ideias de como poderia conduzir esse tema.
Sua obra trouxe uma nova perspectiva sobre o tema traição. Você se inspirou em alguma história real?
Não, infelizmente não conheci pessoas que tenham resolvido o problema dessa maneira. Conheço histórias de casais que reagem da maneira comum em relação a traição. A única coisa que fiz foi me perguntar: “e se fosse diferente?”
Em várias áreas da sociedade os temas empoderamento feminino e sororidade entre as mulheres estão em evidência. Você explorou esses aspectos na sua obra inspirada em alguma vivência?
Na minha vida sempre busquei resolver os problemas na base do diálogo, acho muito mais fácil. Então trouxe esse aspecto pessoal para as minhas personagens principais. Cris e Candace são duas mulheres independentes que amam o trabalho que fazem e são amigas que por eventualidade do destino acabam no meio de uma situação complicada. Não fazia sentido as colocarem para se xingarem e nem brigarem por um homem, não condizia com a personalidade delas.
Quando e como surgiu sua paixão pela escrita? Quais autores você admira?
Me apaixonei por esse mundo quando li meu primeiro romance de banca de jornal. O Segredo de Jaime me apresentou um mundo novo e com o tempo passei a consumir histórias de diferentes nichos. O passo seguinte foi criar as minhas próprias, cada história finalizada era um sonho que se tornava real. Durante alguns anos fiquei escrevendo apenas para mim. Com 17 que me aventurei no mundo das fanfics e publiquei meu primeiro texto on-line. No total foram mais de oito histórias criadas. Na minha caminhada tive autores que me inspiraram a criar meus mundos, Rick Riordan, Raphael Draccon, Vivianne Fair, Sophie Kinsella e Meg Cabot.
Como surgiu a inspiração para criar este livro? Qual foi sua principal motivação?
Eu estava na escola e ouvia com uma amiga a música “They don’t know about us” do One Direction e numa parte um dos meninos cita as palavras “Little Secret” parecia que uma luz iluminou a minha cabeça. Foi apenas esse trecho. E a história da secretária que se apaixona pelo patrão ganhou vida. Primeiro ela veio ao mundo como uma fanfic com os personagens de Crepúsculo. O sucesso dela nas plataformas do Nyah! e Anime Spirit foi tão diferenciada que decidi trazer para o mundo dos livros. Essa narrativa é um dos meus maiores sucessos e somente esse título conta com mais 300 mil visualizações e, mesmo tendo sido lançada em 2015, até hoje conquista novos leitores. Obviamente essa história passou por um pente fino, mas busquei trazer os principais elementos que fizeram a fanfic ser um sucesso para o livro. E foi assim que a história de Pequeno Segredo surgiu.
Qual é a principal mensagem que a obra traz aos leitores?
A mensagem é simples, dialoguem para resolver os problemas. Eles irão parecer menos aterrorizantes e mais fáceis de serem resolvidos sem magoar muitas pessoas.
Além desse lançamento, você pretende publicar outros livros ou uma continuação para a história? Quais são seus próximos projetos?
Junto com outros autores lancei um compilado de contos de Natal em que escrevi um texto com os personagens de Pequeno Segredo. Além disso estou trabalhando numa continuação da saga que irá acompanhar o casal Emilly e James, personagens do livro. Também estou finalizando um novo romance que narra a história de uma brasileira que retorna para a Coréia do Sul onde reencontra seu antigo amor e pai de sua filha. Espero que daqui alguns anos, eu tenha criado o “Vivianverse”, meu multiverso onde todas as minhas histórias se conectem.
Sobre a autora: Vivian Duarte, escreve desde os 13 anos. Com histórias publicadas em plataformas como o Wattpad, possui mais de 400 mil visualizações em suas narrativas. Atualmente ela possui dois livros publicados, O Príncipe Sapo e Pequeno Segredo, ambos disponíveis na Amazon. Seu maior sonho é viver de suas histórias. Ela mora no reino de tão, tão distante de Barra do Piraí (RJ) e nas horas vagas assiste dramas coreanos, filmes e seriados sempre na companhia de seu gatinho, chamado Zaion.
Amizade, amor e auto descoberta marcam o romance de estreia do escritor
Os livros eternizam a vida e as experiências de indivíduos, mostrando muitas vezes os avanços da sociedade em que vivemos. Ao longo do tempo, as narrativas LGBTQIA + têm ganhado mais destaques com as mudanças culturais e mentalidade que dão espaço para a diversidade se manifestar. E é justamente sobre essa mudança de chave que trata “Sem Fim”, o romance de estreia do escritor mineiro Hugo Casarini.
O romance narra a trajetória de h, personagem que cresceu nas décadas de 80 e 90, entre o interior de Minas Gerais e a capital paulista, experimentando as descobertas e frustrações de uma época marcada por um hedonismo dilacerado. A escrita do autor confere dimensão ao mesmo tempo corriqueira e trágica a h. É a história de um jovem brasileiro que descobre sua orientação sexual como um espaço de libertação na vida intelectual e que luta para ser aceito por familiares e amigos. Entre a ficção e a autobiografia, Sem fim é uma autoficção tragicômica.
O protagonista é levado por seus próprios ímpetos, ao reconhecer que sua homossexualidade e seu comportamento intelectual, refinado e intimista, não ganham reconhecimento ou chancela no meio em que vive. O pai é severo e o castiga com surras violentas e palavras ameaçadoras. A mãe aceita a autoridade paterna e provoca ressentimento e pena no filho. Felizmente o protagonista encontra em uma prima e no tio alguma interlocução. É a mudança da “roça iluminada” para a cidade de São Paulo que faz o personagem finalmente encontrar um meio que o acolha. Mas a vida boêmia nos clubes noturnos também reserva surpresas difíceis. O personagem se apaixona por um rapaz que tem um namorado, já bastante doente. E não demora a descobrir que ele também está ameaçado de contrair a doença.
Depois de uma passagem por Londres, ele retorna a São Paulo, onde viverá momentos de reconciliação com amigos e colegas e tentará manter a saúde mental e física capaz de lhe devolver o amor pela música, pelas letras e pelas artes. Como escreve Maria Rita Kehl no prefácio ao livro, Hugo Casarini escreve esta autoficção como quem quer elaborar a incompreensível esquisitice das pessoas que deveriam se querer bem, mas se detestam. [...] A escrita, para os sobreviventes das famílias infelizes, faz função da frágil jangada onde se agarra o náufrago em alto mar. Se tiver sorte, as correntezas vão depositá-lo num porto, numa ilha. Na escrita e na vida, Hugo Casarini encontrou seu porto nas amizades, e, sobretudo, no amor.”
sem fim
Autor: Hugo Casarini
Gênero: Romance
Imagens: André Penteado
Projeto gráfico: Sílvia Nastari
ISBN: 978-65-87790-19-0
Formato: 18 x 18 cm
128 pp.
Editora Quelônio
Sobre o autor
Nasceu em Minas Gerais. Adotou São Paulo como sua cidade-mãe há mais de trinta anos. Formado em letras pela USP, estudou também administração de empresas na FGV. Trabalha como tradutor de teatro e na área do audiovisual e do teatro desde 1998. Não se cansa nunca de estudar; fala cinco línguas e ainda quer outras. Também é pai da Beatriz. Sem fim é seu primeiro livro.
Em campanha pelo CATARSE — uma das plataformas de crowdfunding
mais conhecidas —, a publicação por financiamento coletivo tem sido uma das
formas bastante utilizadas por várias editoras de pequeno e médio porte e por
escritores independentes, funcionando como uma pré-venda.
CORRENTES DE PAPEL teve sua campanha iniciada em
15/09/21 e a autora nos trouxe mais sobre esse projeto:
O PROJETO
O romance de época é uma ponte entre a ficção e a
História, revelando nuances e detalhes do passado de maneira prazerosa e de
fácil compreensão, quando mostrados de forma romanceada. Essa é a proposta de
“Correntes de Papel”.
Neste romance, o retrato de uma época — o Nordeste do
Brasil no final do séc. XIX — constrói a ambientação desse drama romântico,
escrito por Rosângela Martins, que envolve questões fortes como escravidão/racismo,
violência, suicídio e espiritualidade — temas recorrentes na História da
humanidade, dignos de discussões e reflexões.
Participando deste projeto através da aquisição de um dos kits, que funciona como uma pré-venda do livro, além de valorizar obras produzidas por mulheres, os apoiadores estão ajudando a difundir produções literárias regional e nacional.
SINOPSE DO LIVRO
A melancólica Catarina retorna do passado para contar
a sua história. Em uma fazenda em Pernambuco, na década de 1870, foi criada pelo
pai, o rico senhor de engenho coronel Emílio Fragoso.
Prestes a se casar, Catarina vive o drama de decidir
entre Estêvão, o pretendente imposto pelo pai, e o forte sentimento mantido por
Francisco, um dos escravos companheiros de sua infância.
Deixando-se levar pelas emoções, os dois sofrerão as consequências desse amor, tendo que enfrentar a crueldade de um marido cego de ciúmes e lutar contra as convenções de uma sociedade escravocrata, se quiserem ficar juntos.
A AUTORA
Rosângela Martins é formada em Jornalismo e pós-graduada em Teologia. Carioca e há anos residindo em Pernambuco, após a sua aposentadoria como empresária, na cidade de Vitória de Santo Antão, decidiu se reinventar e partiu para a escrita. CORRENTES DE PAPEL é a sua estreia como romancista. Além de dezenas de textos selecionados e publicados em antologias e coletâneas poéticas e de contos, também publicou o livro de sua autoria: Pedacinhos de Amor — vencedor do I Concurso Trapiche de Poesia — atualmente disponível nos principais sites de vendas, com mais de 1.700 leitores.
“Correr, ler, escrever, aprender e
compartilhar, até quando Deus quiser”, assim define seus ideais.
Faz parte da Sociedade de Autores
Literários — SAL, onde atua como escritora e editora dentro das várias
antologias já lançadas. Também é uma das organizadoras do grupo literário
“Mulheres & Poesias”.
As redes sociais e os trabalhos da autora podem sem acompanhados em: @ro_.martins | Linktree
TAMBÉM PARTICIPAM DESTE PROJETO
Texto da orelha: Ana
Cláudia do Blog Café com Leitura
Texto da quarta capa:
Vanessa Passos
Texto do posfácio: Kelly
Garcia
Book Trailer: M.
Demóstenes
Para
apoiar, adquirindo o seu exemplar, acesse: www.catarse.me/correntes_de_papel_b467